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Postado 2016/11/18

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CALOR

Durante uma era glacial,  muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos,  por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada  de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver,  começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir  o calor do corpo do outro.

E todos juntos, bem unidos,  agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém,  vida ingrata, os espinhos de cada um  começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam  mais calor, aquele calor vital,  questão de vida ou morte.

E afastaram-se, feridos, magoados,  sofridos.

Dispersaram-se,  por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução:  afastados, separados,  logo começaram a morrer congelados.

Os que não morreram voltaram  a se aproximar pouco a pouco,  com jeito, com precauções,  de tal forma que,  unidos,  cada qual conservava uma certa distância  do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar,  sem causar danos recíprocos.

Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial. 

Sobreviveram...

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